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sexta-feira, março 31, 2017

Sua empresa produz conteúdo ou ainda está no século XX?

Há alguns anos os meios de comunicações estão passando por transformações quando o assunto é distribuição das informações, público e canal de comunicação. Saímos de uma era em que a televisão, o jornal impresso e o rádio eram os principais canais pelos quais as pessoas se informavam.

Hoje não só a Internet com os seus portais, que já caducam como conceito, e sites especializados em determinados assuntos convivem com os meios clássicos que citamos acima, mas dezenas de outras mídias ou ‘caminhos’ que nos levam para conteúdos apareceram.

A facilidade em publicar conteúdo, custo baixo e comunicação de mão dupla foram as principais transformações trazidas pela Internet, o que permitiu a qualquer pessoa publicar conteúdos em vídeo, texto, áudio ou multimídia e, não só pessoas, mas também as empresas podem criar canais de comunicação sobre seus produtos e serviços e chegar diretamente até os consumidores com seus canais proprietários.

Em vez de anunciar um produto na televisão, por exemplo, uma empresa pode criar um canal no YouTube para explicar como o produto funciona, ou para estreitar relações com potenciais consumidores. Os blogs e podcasts também servem como canais de comunicação entre empresas e pessoas, assim como blogs corporativos, de diretores ou revistas afins ao assunto.

Uma empresa fabricante de móveis, por exemplo, pode criar uma revista para falar de assuntos afins ao seu público, atraindo leitores pelo conteúdo e entregando também algum material que ajude a promover seus móveis.

Concentrar esforços nestes conteúdos, que podemos chamar de ‘Owned Media’, ou Media Proprietária, não é mais uma alternativa, mas um caminho sem volta para as empresas, que precisam pensar nisso.

Owned Media pode ser um site, blog, canais sociais, revista digital, podcast, canal no youtube ou outra forma de comunicação da empresa, que geralmente é criado a partir de uma estratégia de comunicação definida e com propósitos claros.

Estamos focando em digital, mas esta revista do exemplo poderia ser também impressa, mas quanto tempo uma revista promocional fica nas mãos de um leitor? Se for daquelas que você encontra em farmácia, em loja de eletrônicos ou em shopping center a vida útil é curta. E se você levar ela para casa, já é uma vitória! E se os conteúdos desta revista estiverem em formato on-line? certamente a vida útil aumenta porque estes conteúdos além de estarem ‘buscáveis’ na Internet, eles ficam vinculados à sua presença on-line, ajudando a empresa de várias formas; seja tirando a dúvida de um cliente sobre determinado produto ou ainda ajudando a definir uma compra.

Os hábitos de compra, assim como o consumo de conteúdo e notícias, também mudaram, mas isto é assunto para outro artigo.

* Texto publicado originalmente no LinkedIn do autor

terça-feira, julho 30, 2013

Os segredos do Pinguim do Ponto Frio nas redes sociais

Todo o Analista de Social Media que atua na área já deve ter ouvido falar do Pinguim do Ponto Frio, seja no Twitter, no Facebook ou no Instagram por causa das ações espirituosas e do uso criativo das redes para promover produtos e se aproximar das conversas do público on-line. Por isso resolvi encontrar 'a fórmula' e explicar o por quê do sucesso das intervenções do Ponto Frio nas Redes Sociais.

O avatar do Pinguim está sempre conectado com os assuntos da internet, com os memes, menes, buzz, noticias, assuntos das novelas e programas de TV. De fato não é apenas um, mas são vários analistas que falam a mesma língua.

Assim como nas agências de publicidade temos o 'manual da marca', que mostra como os designers devem manipular logo, identidade visual, tipografia, padrões de cor e espacialidade das composições; também é importante a criação de um manual de atuação da marca nas redes sociais.

Não é comum as pessoas falarem com as marcas ou dar 'Bom dia' para uma loja ou um produto, como 'Bom dia Nescau' ou 'Bom dia Ponto Frio', por que as marcas não são pessoas, certo? Mas as marcas possuem personalidade, e esta personalidade deve transparecer no posicionamento nas redes sociais on-line e deve ser coerente com os valores da empresa, por isso criar um manual de atuação da marca nas redes sociais é uma das coisas mais importantes para uma marca se relacionar no mundo colaborativo digital.

Uma marca que está presente nas redes sociais e não tem um manual de postura definido corre o mesmo risco de uma empresa que não tem um 'livro da marca' para reger os aspectos estéticos do seu logo. Neste caso corre o risco de alguém usar Comic Sans (a fonte mais detestada pelos designers) em algum material promocional.

No caso de não ter o manual de postura e presença nas redes sociais, se corre o risco da marca falar bobagem, algo que vá contra os valores da empresa, ou algo pior. Locaweb com o Twitt de um executivo já passou por isso; Nokia também, com 'Perdi meu amor na balada', ação vista como enganosa pelo público; e a Cervejaria Devassa, com #BemMisteriosaFail, mas nesse último caso (de janeiro de 2010) a falha foi na inteligência e mecânica.

O pinguim ataca de novo
O pinguim vive criando diariamente conexões criativas e positivas para a promoção de vendas do varejista Ponto Frio, e por isso vale o destaque para as atitudes de mais esta 'conversa' que aconteceu em 30 de julho.

Página do Twitter do Ponto Frio fazendo sugestão de produto para blogueira da Capricho

Para estudar esta intervenção vamos dissecar a arquitetura de conversação utilizada pela marca Ponto Frio, utilizando engenharia reversa, ou seja, analisando a ação, os insights, sales leads, consumidores potenciais, desconstruindo a história para compreende-la.

Dessa vez ele aproveitou um mene/buzz gerado porque uma blogueira da revista Capricho que procurava vantagens e desabafa porque não conseguiu entrar na balada. (Clique na imagem abaixo para ler o texto da blogueira. Postagem pública, capturada do Facebook da autora em 30 de julho de 2013).

O porta voz da marca Ponto Frio no Twitter, sim ele é a voz da empresa, posta a mensagem: "Gi, ainda tem Capricho aqui: http://pingu.im/QU3R03NTR4R" e esse link nos leva para uma carteira de couro de um time de futebol. Lembrando que o nome da blogueira em questão é Giovanna.

Clique para ampliar a imagem do post da blogueira Giovanna Ferrarezi
Tudo bem, parece um atendimento/gentileza do Social Media da empresa ajudando um cliente, mas a palavra 'Capricho' leva algumas pessoas que leram ou viram alguma coisa sobre o polêmico desabafo da blogueira em suas timelines a entrarem no link e até espalharem a oportuna citação do Pinguim. Como a tal 'Gi' da conversa não é citada com @, afinal o desabafo foi feito no facebook, o alcance da mensagem é amplificado, pois quando citamos o @ da pessoa logo no início da mensagem no twitter ela só aparece para pessoas que seguem este @.

O alcance desta promoção se dá também por causa da 'sacada de oportunidade' do analista do Ponto Frio ou por um RT (retwitt) de alguém que entendeu a brincadeira/oportunidade do Pinguim (@pontofrio) e resolveu compartilhar com seus seguidores, ou ainda pelos vários menes criados por outras pessoas na seqüencia do acontecimento (veja alguns no final desta página). Resultado: Amplificação, Earned Media, Conversação, Buzz Marketing e simpatia pela marca.

Tudo parece muito bem articulado nesta ação, inclusive os links de rastreamento. Prestem atenção na URL enviada pelo Pinguim (http://pingu.im/QU3R03NTR4R), que traz um encurtador de link próprio, e depois de 'aberto' revela uma campanha devidamente rastreada: http://busca.pontofrio.com.br/?Filtro=D14149&lpd=1875607&utm_source=Twitter&utm_medium=SocialMedia&utm_campaign=Capricho

O link leva para uma carteira, lembrando que a blogueira achou caro entrar na balada e reclamou, entre vários exemplares da Revista Capricho (imagem abaixo), que o site também vende. Nas entrelinhas a blogueira queria entrar sem pagar, dando uma 'carteirada', de acordo análises de veículos de comunicação e comentários nas redes sociais.

Neste caso o Pinguim selecionou os produtos e juntou eles em um 'pacote de coisas afins', como já fez outras vezes com o 'Kit Carminha' na novela Avenida Brasil e outros que contextualizam com a história e as personagens da novela como o kit anunciado neste twitt de 26 de julho de 2012: "REVELADO, fotos da Carminha com o Max custaram R$0,19 no http://t.co/4AKj8SQT #AvenidaPinguim", que obteve 1268 retweets.


Site do Ponto Frio com promoção criativa a partir de lead gerado por blogueira da capricho 

O interessante é que a resposta destes analistas de Social Media em questão, que tem certa liberdade de aplicar algum tipo de desconto em produtos e criar sobre a plataforma, é rápida, personalizada e certamente integrada ao Google Analytics e um bom nível de automatização do CMS do E-commerce (gerenciador de conteúdo) para criar estes pacotes promocionais.

Isso mostra que os Pinguins fizeram com agilidade esta página especial a partir da idéia original escolhendo tudo: seção, anúncios da página e produto. Para isso devem ter um backoffice já armado e com pessoas hábeis em várias áreas para possibilitar tudo isso.

Aqui os links: 
- LINK 1: http://goo.gl/3cnslH (Blogueira que que gerou o mene. * A postagem foi removida pela autora do facebook algumas horas depois do assunto viralizar nas redes sociais e veículos de comunicação, mas ficamos com a captura de tela publicada acima nesta postagem).

- LINK 2: http://goo.gl/bwBkE4 (Twitt do Pinguim).

- LINK 3: http://goo.gl/UTrUvo (página da campanha criada em cima do contexto pelo Social Media do Ponto Frio).

- LINK 4: http://busca.pontofrio.com.br/?Filtro=D14149&lpd=1875607&utm_source=Twitter&utm_medium=SocialMedia&utm_campaign=Capricho (Link completo da campanha criada pelo @pontofrio).

* Texto atualizado às 00:40 de 31 de julho de 2013.

Aqui a repercussão do assunto da Blogueira da Capricho nos perfis do Facebook de pessoas e nas Páginas de veículos de comunicação:


Mene de usuário do facebook com paródia sobre o texto da blogueira

Postagem do perfil 'Midia Publicitária' explicando o caso da blogueira

Revista Atrevida, concorrente da Capricho, aproveitando o mene

Perfil do Creatives no Facebook ressaltando as ações de sale lead do Ponto Frio e Walmart

Perfil da Revista RG com mene sobre o caso da blogueira da Revista Capricho

AdNews repercurtindo o assunto e publicando mene da blogueira

YouPix explica caso da blogueira que reclamou no Facebook

Postagem do perfil da Folha de S. Paulo e site F5: "Blogueira que tenta entrar sem pagar na balada"  


quarta-feira, janeiro 30, 2013

Gráfico mostra o crescimento das redes sociais em tempo real

Este gráfico interativo mostra em tempo real o número de interações que acontecem nas redes sociais, como likes no facebook, logins, tweets enviados, visitas ao pinterest, inscrições no g+, além de mostrar o número de gadgets, posts de blogs, vídeos assistidos no YouTube, e-mails enviados, upload de fotos e vários outros dados globais.




quarta-feira, janeiro 02, 2013

8 dicas estratégicas para checkout em e-commerce

Quando gerenciamos uma campanha de Link Patrocinados devemos sempre pensar em ferramentas para medir a eficácia. A mais utilizada é o Google Analytics, que oferece várias formas de monitorar o desempenho das ações de marketing online, permitindo a criação de metas para serem alcançadas, uso de filtros e outros recursos para acompanhar a evolução dos dados da campanha.

Conquistar conversões para um site pode significar alcançar uma página, ou ver os dados de contato da empresa, mas no caso de e-commerce a conversão sempre está ligada ao checkout, ou seja, saber se o cliente fechou o pedido.

A falta de informação durante o checkout, por exemplo, pode ser um obstáculo ao fechamento do pedido. Por isso a Octavarium Tecnologia, empresa especializada em links patrocinados, separou oito dicas fundamentais para evitar que os clientes abandonem o carrinho durante uma compra.

1. Mostrar os passos: Se sua loja utiliza um checkout com múltiplas páginas não esqueça exibir os passos que ainda faltam até a conclusão da compra. Mostrar os passos que ainda faltam para concluir a compra ajuda a eliminar uma possível frustração do consumidor. Resuma todo o processo de pagamento em no máximo três páginas.

2. Mostrar ícones de pagamento: Não há nada pior do que completar todos os campos do checkout e só descobrir no final que a loja não aceita o tipo de pagamento que você deseja. Oferecendo esta informação logo no início os compradores estarão preparados e ficarão menos frustrados.

3. Informe o consumidor: Coloque instruções importantes na página onde elas devem aparecer. Não inclua todas as informações em um único lugar ou no topo da página, poucas pessoas vão ler. Coloque a informação próxima do local onde pode surgir a dúvida, ao lado do de um campo que deve ser preenchido, por exemplo.

4. Exiba o status da entrega: Muitas lojas precisam de um tempo para o processamento dos pedidos. Deixando o cliente ciente de que as encomendas só serão despachadas depois de determinado período, você pode evitar problemas em relação aos prazos de entrega.

5. Ajude o cliente a encontrar os códigos de segurança do cartão: Indique onde fica esse código de segurança no cartão. Não imagine que todos já sabem onde ficam estes códigos.

6. Ofereça um Live Chat para os usuários: Se sua loja oferece um recurso de chat ao vivo, mostre isso durante todo o processo de pagamento (checkout) para que os clientes possam tirar alguma dúvida.

7. Exiba possíveis erros de maneira clara: Destaque os erros na cor vermelha, tanto na parte superior da página quanto no local onde o erro se encontra. Durante o preenchimento de um cadastro, por exemplo, facilite a localização do campo onde está o problema.

8. Só exija informações necessárias: No formulário de cadastro não exija muitas informações do usuário, isso pode fazer o comprador desistir.

Depois de trazer o cliente para o seu site, através de uma campanha de links patrocinados, estas dicas certamente ajudarão o e-consumidor a efetuar a compra e fechar o ciclo de marketing e vendas online.

Autor:
Eric Gomes (@ericgomes) é Sócio Diretor da Octavarium Tecnologia (@octavarium_tec), empresa especializada em Marketing Online e Estratégias de Campanhas Digitais com foco em Google AdWords, Facebook Ads e diversas redes de links patrocinados. Formado pela PUC-SP, e com passagens pelos setores de desenvolvimento da AgênciaClick, TV1.Com e Accurate, possui as certificações de Pesquisa Avançada, Publicidade Gráfica e Google Analytics.

Sobre a Octavarium Tecnologia:
A Octavarium Tecnologia (@octavarium_tec) é uma empresa especializada em Marketing Online e Estratégia de Campanhas Digitais com foco em Google AdWords, Facebook Ads e diversas redes de links patrocinados. A Octavarium possui todas as certificações disponíveis no Google Certified Partner: Publicidade de Pesquisa, Publicidade Gráfica e Relatório e Análise.

terça-feira, novembro 13, 2012

Entrevista sobre blogs e empreendedorismo para Revista Weekend

Matéria de Elís Lucas sobre jovens empreendedores publicada na Revista Weekend, edição 127 (abril de 2012). Estou como entrevistado para esta matéria, que tem ainda a blogueira Jeane Braga, ex-aluna que sempre cito nas aulas como um bom exemplo de empreendedora de blogs e que fatura com isso.

 

quinta-feira, abril 07, 2011

Os segredos da boa publicidade online

Se você já pensou em anunciar na Internet certamente também já deve ter pensado no Google como uma opção para mostrar sua empresa ou serviços, no entanto, antes de começar é importante conhecer bem o ‘ecossistema da publicidade on-line’.

A solução mais conhecida para anúncios online é a de links patrocinados, que exibe anúncios das empresas junto às buscas do Google. Nem sempre a opção de aparecer na Rede de Display é levada em conta na estratégia de marketing digital, o que acontece por falta de conhecimento no assunto.

Quando você decidir entrar com campanhas publicitárias no Google vai perceber que existem várias opções de exibição do seu anúncio, tanto dentro da rede de buscas quanto na rede de display, também chamada de rede de conteúdo. Por isso é importante compreender algumas informações essenciais deste sistema, para segmentar por local ou conteúdo afim. Para facilitar, vamos explicar como funcionam as Redes de Display e a Redes de Busca.

Rede de Display
A rede de Display do Google é um espaço para publicação de propaganda que possui parceria com sites e blogs nacionais e internacionais, incluindo sites especializados, formando a maior rede de publicidade on-line do mundo para a exposição da sua marca, produto ou serviços.

Os anúncios da Rede de Display geralmente apresentam imagens, ajudam no branding, mostrando a sua marca junto ao público ou recorte de audiência que se pretende atingir dentro da Internet. Neste espaço, além de cliques que se tornam vendas, o serviço ajuda a promover os valores da empresa contribuindo para uma melhor gestão da marca através de sua essência, missão, valores e posicionamento no mercado.

Rede de Busca
A Rede do Google é um grupo de websites e outros produtos, como programas de e-mail e blogs, que têm parceria com o Google para exibir anúncios do Google AdWords em sistemas de busca.

Neste espaço os Links Patrocinados do AdWords aparecem junto aos resultados das buscas destes parceiros que utilizam a tecnologia Google.

Rede de Conteúdo x Redes de Busca
Vários clientes que chegam até a Octavarium Tecnologia, empresa especializada em Links Patrocinados, nos questionam sobre as diferenças entre o ambiente de anúncios da Rede de Display e Rede de pesquisa.

A principal diferença entre os Links Patrocinados do Google e a Rede de Display é que na primeira os anúncios são principalmente em texto (exceto na busca de imagens e nos resultados do Youtube) e aparecem anexos aos resultados das buscas do Google ou de parceiros como UOL, Terra, IG e Estadão. Já na Rede de Display há espaço para anúncios gráficos que podem estar ligados ao conteúdo da página, e não a um índice de busca.

Há três formas para aparecer nessa Rede de Display: Escolhendo por público-alvo, configurando uma segmentação contextual ou indexando o anúncio pelas duas formas. Os anúncios desta rede de conteúdo podem ser gráficos, textos, vídeo ou uma intervenção com flash.

Com uma estratégia de campanha bem desenhada esta infinidade de possibilidades de exibição das peças publicitárias em diferentes lugares, redes, tamanhos de imagens de anúncios gráficos dinâmicos, palavras-chave, segmentação de público e idade, o ‘seu público’ certamente verá a sua mensagem.

Autor:
Eric Gomes (@ericgomes), sócio-diretor da Octavarium Tecnologia, empresa especializada em marketing online e estratégias de campanhas digitais com foco em Google AdWords, Facebook Ads e diversas redes de links patrocinados.

Sobre a Octavarium Tecnologia:
A Octavarium Tecnologia (@octavarium_tec) é uma empresa Especializada em Gerenciamento e Otimização de Campanhas de Links Patrocinados focada em publicidade online, e com todas as certificações disponíveis no Google Certified Partner: Publicidade de Pesquisa, Publicidade Gráfica e Relatório e Análise.

Texto publicado originalmente no www.midiatismo.com.br
Arquivado em www.blog.octavarium.com.br

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

5 dicas para sua publicidade online dar retorno

Quando precisamos investir no crescimento, o mais importante é aparecer de forma eficiente para nosso público-alvo, seja uma loja física ou virtual, não sendo determinante qual é o tipo de negócio. O investimento em publicidade é uma solução consolidada que traz retorno. Porém, antes é preciso realizar algumas perguntas clássicas na hora de aplicar algum dinheiro. São elas:

- Como obter o retorno sobre o investimento aplicado?

- Quais os riscos deste investimento?

- Quanto tempo terei que esperar para ter retorno?

Para fazer um investimento em publicidade no Google é preciso entender - ou de alguém que entenda - as regras deste investimento publicitário para que o resultado seja positivo e as perguntas acima sejam respondidas de forma clara e concisa.

O sistema de publicidade online mais conhecido e consolidado do mercado para quem quer aparecer na internet é o Google AdWords. O sistema de publicidade do Google que, em conjunto com o Google Analytics, oferece métricas que permitem a visualização clara do retorno do seu investimento.

Questões como retorno, risco e tempo são muito importantes e altamente valorizadas pelo Google, pois o sistema consegue analisar conversões e maximizar resultados. Uma conversão corresponde à conclusão de um objetivo previsto no site. Geralmente é um preenchimento de cadastro, download de um arquivo ou a venda de um produto ou serviço através do site.

Preparamos cinco dicas para a publicidade do Google AdWords:

1. Saiba anunciar
Se você tem tempo livre e gosta de AdWords estude e faça você mesmo a sua campanha. Se você já tem diversos assuntos para resolver sobre seu negócio, contrate um parceiro certificado AdWords. Há muitas regras no mundo dos links patrocinados e se você não possui o conhecimento adequado, não faça.

2. Seja claro
Se o seu intuito é vender online ou gerar contatos relevantes, facilite a navegação no seu site, ofereça informações claras sobre seus produtos ou serviços, formas de pagamento, imagens dos produtos e formas de entrar em contato.

3. Inspire confiança
Se o seu site não demonstra confiabilidade, o investimento em propaganda pode não gerar retorno. Então, busque um design agradável, evite erros de português ou páginas fora do ar, ou de nada adiantará levar pessoas até ele.

4. Invista o suficiente
Invista um valor que seja o suficiente para a coleta de dados estatísticos confiáveis sobre a sua campanha.

5. Utilize métricas para visualizar o retorno
O investimento aplicado é proporcional à quantidade de cliques. Com essa medida você saberá qual parte da sua campanha está indo bem e qual não está indo. Use o Google Analytics e/ou o código de conversões AdWords para descobrir os pontos positivos e negativos. Na publicidade do Google AdWords dá para ter certeza que um clique que custou R$ 0,03, por exemplo, gerou uma venda de um produto de R$ 50.

Se compararmos o retorno da mídia online com o da mídia tradicional, como a TV, seria como se fosse possível medir o número exato de espectadores, ter certeza que apenas determinado segmento verá sua propaganda televisiva, que as pessoas se interessaram, levantaram da poltrona naquele momento, foram até a loja e compraram o produto minutos depois do anúncio. Um dia a TV chega lá.

O AdWords é uma poderosa ferramenta capaz de oferecer produtos ou serviços apenas para as pessoas que precisam deles e já estão interessados por eles. É um sucesso no mundo inteiro, basta seguir o caminho correto.

Artigo enviado pelo leitor Fernando Mello, sócio-diretor da Octavarium Tecnologia, empresa especializada em marketing online e estratégia de campanhas digitais com foco em Google AdWords, Facebook Ads e diversas redes de links patrocinados.

quinta-feira, maio 20, 2010

Jornalismo móvel

Eduardo Natário
O jornalista de hoje precisa conhecer as mídias sociais e a navegação web no meio digital para ter o seu lugar garantido. Por enquanto, as mudanças na forma de fazer jornalismo foram apenas técnicas. O paradigma de adaptação automática de ‘web desktop’ para ‘web mobile’ já existe, com adequação automática do layout do site às telas de menor tamanho dos celulares, mas seu uso ainda é restrito e não é padrão dos grandes portais online nacionais.

O suporte da leitura está mudando, seja para telefones 3G com tela pequena, para e-books ou iPad. A maneira de produzir conteúdo jornalístico é que deve se manter a mesma, com apuração, checagem e investigação, que atualmente também podem ser feitas pelo sistema de registro de domínios como: whois, registro.br, registros de log, IPs, logs de conexão e rastros deixados pelas ‘pegadas digitais’ de pessoas e empresas.

O jornalista não pode esquecer dos princípios da reportagem em ouvir os dois lados, tentar ao máximo chegar perto da isenção no tratamento dos fatos, e ter em mente que ‘o cliente do jornalista é a população’. Para manter a credibilidade, ele precisa gerar e levar informações confiáveis para a população, com qualidade, relevância, pertinência e que seja de interesse público.

Mesmo porque os veículos de mídia tradicional que possuem presença na web – como sites de jornais impressos, revistas e páginas de emissoras de televisão – ganharam milhares de concorrentes: as pessoas. Na web 2.0, tanto no celular quanto no computador de mesa, as pessoas começaram a ter espaço para publicar seus conteúdos e opiniões ‘ajudando’ a compor as reportagens.

Assim, podemos dizer que todos na web 2.0 podem ter o equivalente a uma emissora de TV, rádio, jornal, revista e demais meios de comunicação multimídia on-line, mas esses recursos e possibilidades de veiculação, que utilizam o celular como plataforma, estão nas mãos de qualquer pessoa, mas só se justificam e tomam vulto se houver conteúdo pertinente. Com isso, notamos que o ‘leitor de conteúdo’ está se transformando paulatinamente em ‘produtor de conteúdo’.

Outra mudança no ambiente digital foi na maneira pela qual o usuário recebe as informações criadas pelo jornalista. O celular é usado para falar com outras pessoas em um tipo de comunicação ‘um para um’, ou seja, um tipo de comunicação personalizada. Diferente dos meios de comunicação tradicionais que utilizam do conceito ‘um para todos’, ressaltamos que o celular não foi desenhado para ser um Meio de Comunicação de Massa (MCM).

Sabendo disso, os jornalistas devem pensar em formas de entregar conteúdo com algum tipo de personalização para os usuários, que de ‘fishing’ (usuário que busca a informação digitando o endereço em um browser) passaram para ‘push’ (informações chegam até ele por canais escolhidos, por meio do RSS, feeds do facebook, twitter ou pelos widgets das barras presentes no desktop do PC).

O leitor busca e produz conteúdo personalizado para atualizar-se sobre determinado assunto, como ‘quem foi o eliminado do Big Brother?’ (por meio do celular), ler uma informação ‘encomendada’ de determinado site de serviço que seja entregue diariamente (como seu signo por SMS), notícias sobre o time de futebol que a pessoa torce, matérias sobre determinado tipo de pet (se a pessoa possui algum animal de estimação), ou ainda informar aos seus seguidores do Twitter, por geolocalização, que está em determinado lugar (um bar, por exemplo).

No surgimento do jornal impresso a linguagem predominante dos jornais era a linguagem literária (inspirada no livro), e só depois surgiram as técnicas de lead, pirâmide invertida etc.. Assim imagino que veremos muitos testes com as novas maneiras de apresentação da notícia nos meios digitais, e muito em breve veremos conteúdos totalmente adaptados para essas mídias. Por isso, aconselho aos jornalistas usar as mídias sociais e móveis para compreendê-las, e assim entender como produzir e pensar conteúdos direcionados e personalizados.

A adaptação do repórter e editor a essa nova realidade da comunicação, unida aos conceitos tradicionais de produção e apuração de notícias é muito importante, inclusive para a ‘competição de conteúdos’ entre ‘conteúdo dos veículos’ e ‘conteúdo gerado pelos usuários’.

(*) Eduardo Natário é Jornalista, Mestre em Comunicação com ênfase em TV Interativa, especialista em Teoria da Comunicação, com passagem por várias mídias, e professor de jornalismo e publicidade da Universidade Nove de Julho (UNINOVE).

- Texto publicado em abril de 2010 no Portal Comunique-se